DIÁRIO DE UMA ASSEMBLEIA
Diário de Uma Assembleia
de 24 a 29 de janeiro
entrada livre | sujeito a inscrição
duração: 240min
por marcação: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Local: Centro Cívico de Lamego | Domingo 29 janeiro, 18h00
ASSEMBLEIA
entrada livre | limitada a lotação da sala
duração: 60 min
sinopse
Neste projeto fotografam-se as pessoas do território e o território das pessoas. Deixa-se que o território e as pessoas se vão revelando à medida que os seus caminhos são percorridos.
O que nos interpela, extasia, inquieta, indigna?
Este será um exercício de escuta e de olhar. Não se leva para o território a fotografia que já se tem dentro da cabeça. Não se pode impor o que se quer ver no que se está prestes a ver. E fotógrafa-se o real já imaginado artístico. Diário de uma Assembleia organiza-se em diferentes momentos: saída de campo para recolha fotográfica, com o acompanhamento de 1 embaixador/a por dia, 1 pessoa do Município que acompanha a equipa Amarelo Silvestre e que dá a ver e vê para lá o/do seu próprio território; assembleia a propósito das fotografias recolhidas; e tempo de antena de domingo à tarde para partilha pública do processo. Na assembleia, durante 5 dias, reúnem-se 30 pessoas do Município, incluindo as/os embaixadoras/es das saídas de campo, para, a partir das fotografias recolhidas, praticar o exercício da retórica, do discurso, da reflexão. Um momento para as/os participantes falarem de si e dos seus territórios a partir do que vêm. A estas/es participantes será proporcionada a sensibilização para alguns dos fundamentos da Fotografia (e de Escuta e de Olhar). O discurso a produzir, aberto e livre, terá como balizas temáticas questões como inclusão, diversidade, cidadania, ética e justiça.
Por fim, realiza-se o tempo de antena de sábado à tarde: anuncia-se ao mundo o que foi dado a ver. Diários de uma Assembleia, criação Amarelo Silvestre em coprodução com o D. Maria II, integra o projeto de Teatro e Fotografia Diário de uma República (2020 - 2030), sobre as
pessoas e os territórios da República no período referido. Um olhar-ver artístico sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal ao longo de uma década.
Direção artística: Fernando Giestas
Cocriação: Intérprete a anunciar
Consultoria artística: Augusto Brázio
Assessoria direção artística: Rafaela Santos
Assistente de cenografia: Carolina Reis
Operação técnica: Ricardo Loio
Fotógrafo: Nelson d’Aires
Design e vídeo: João Lugatte
Produção executiva: Susana Figueira Henriques
Mediação de públicos: Rita Coelho
Gestão administrativa e financeira: Bóris Micael
Produção: Amarelo Silvestre
Coprodução: Teatro Nacional D. Maria II
Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Nelas
Parceria: As Casas do Visconde
Parceria media: Antena 2
A Amarelo Silvestre é uma estrutura cofinanciada pela República Portuguesa - Cultura / Direção Geral das Artes, com apoio da Câmara Municipal de Nelas.
A classificar pela CCE
AMARELO SILVESTRE
Constituída em 2009, a companhia de teatro Amarelo Silvestre concretiza as suas atividades a partir de Canas de Senhorim, município de Nelas. Teatro contemporâneo criado em contexto semiurbano, atento ao mundo e à vida. Destaque para a dramaturgia em língua portuguesa e para o corpo coreográfico do ator em cena. Palavra e corpo: dois pilares do propósito artístico da Amarelo Silvestre.
A direção artística é assegurada por Fernando Giestas e Rafaela Santos. Susana Figueira Henriques, Bóris Micael e Rita Coelho são os responsáveis pelas áreas de produção executiva, gestão financeira e mediação de públicos, respetivamente.
A Amarelo Silvestre é uma estrutura cofinanciada pela República Portuguesa - Cultura / Direção Geral das Artes, com apoio da Câmara Municipal de Nelas
Sobre a Odisseia Nacional
Durante o ano de 2023, o Teatro Nacional D. Maria II põe os pés em todo o território português, disseminando a sua atividade artística, envolvendo as populações, os agentes culturais e as administrações autárquicas de mais de 90 municípios. A Odisseia Nacional procura democratizar exponencialmente a oferta teatral, fomentando a criação artística local, com projetos intergeracionais e inclusivos, que refletem a diversidade do país, a partir de escalas regionais. O D. Maria II propõe-se, assim, a relacionar o pensamento contemporâneo com as identidades locais, aproximando as comunidades de novas linguagens artísticas. A programação integra centenas de propostas agrupadas em cinco programas – espetáculos, projetos de território e comunidade, eventos dedicados ao pensamento, atividades para o público escolar, ações de formação –, e ainda uma exposição. Uma empreitada que, através do teatro, pretende retratar dimensões fulcrais da atividade cultural em Portugal, criando uma reflexão aprofundada sobre as diversas realidades e promovendo uma maior coesão territorial com lastro para os anos vindouros.
Sobre o Atos
parceria: Fundação Calouste Gulbenkian
O programa Atos viabiliza 43 projetos, distribuídos por 43 concelhos e dinamizados por 16 estruturas artísticas, que pretendem valorizar o tecido cultural nacional e promover as práticas cívicas das comunidades que ali residem, através de projetos artísticos e reflexivos. Pela mão deste programa, pretende-se apoiar a criação artística local e convocar populações, estruturas artísticas, instituições locais e nacionais, a criarem projetos que partam dos lugares, os ativem e os coloquem em relação entre si e com o pensamento contemporâneo. Estes projetos terão sempre momentos de visibilidade pública, em formatos tão distintos como espetáculos, percursos, instalações artísticas, assembleias, residências abertas ou convívios. Através do Atos, a Odisseia Nacional será também um catalisador para a promoção de novos centros e comunidades artísticas, enraizadas um pouco por todo o país, que promovam um território mais coeso, a partir da sua diversidade.