SAMUEL ÚRIA

SÁB. 9 MAR. – 21H30
AUDITÓRIO – M/14 – 10€
Marcha Atroz é um conjunto breve de canções. Canções sobre o que não é breve. Este mini-álbum vem como brinde (no sentido de oferta, mas também no sentido de tchin tchin) das reedições em vinil dos meus 3 últimos álbuns. Tem, portanto, qualquer coisa paradoxal: ser um conjunto de canções inéditas mas que servem de retrospetiva. Está aí a locomoção atroz, uma viagem no tempo em passo de marcha. São músicas sobre a oxidação dos bens e a oxigenação do Bem. São cantigas para que tudo se largue e nada se olvide. São palmadas na inação, combustões espontâneas e canonizações instantâneas. Malhas de revolta e de Travolta. Na Marcha Atroz vergo-me ao protesto, vendo-me para peças, visto a pele do crooner salomónico, vou esconjurando o esquecimento. É um mini-álbum de retrospetiva, mas tem capa amarelada como um post-it para o futuro. A soprar fôlego neste conjunto de criações está o furacão, produtor e parceiro Miguel Ferreira (a única força da Natureza que, em vez de destruir, põe as coisas num sítio melhor e mais ordeiro). Fizemos isto entre a minha casa, a casa do Miguel e o estúdio O Nosso Gravador casa da Manuela Azevedo e do Hélder Gonçalves, casal a quem desde já dedico este mini-álbum. Foi desta forma, em discurso direto, que Samuel Úria apresentou Marcha Atroz, o mini-álbum comemorativo que chega agora a palco para ciclos de concertos nas cidades de Lisboa e do Porto. Serão concertos diferentes. Serão só com o Samuel e com o Miguel, tal como o dito do mini-álbum. Serão concertos com a marcha atrás engrenada de olhos no futuro. Terão surpresas. Serão sempre diferentes.

SÁB. 9 MAR. – 21H30

AUDITÓRIO – M/14 – 10€

Usamos próprios e cookies de terceiros para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar considera aceitar a nossa política de cookies. Política de Privacidade